Esse livro é um compromisso com você e com o seu “Eu” do futuro

Neste livro, você aprenderá como criar qualquer negócio a partir das suas paixões e habilidades, seja ele físico ou digital.

E antes de tudo, para facilitar sua leitura, e torna-la mais imersiva, eu gostaria de te pedir para que você adicione essa página como favorita em seu navegador, busque um ícone de estrelinha. Assim será fácil de voltar a ler quando precisar.

E é claro que este livro é tendencioso para negócios digitais, pois são mais escaláveis e representam o futuro. Se você não está ligado à internet e às ondas que estão surgindo, como as das inteligências artificiais, sugiro que se antene logo.

Essa é apenas uma primeira versão do livro, que decidi fazer na maior correria. Eu estava gravando meu primeiro vídeo do YouTube e, ao final do vídeo, decidi que gostaria de dar algo de valor para quem assistisse até o final.

E eu não queria fazer como a maioria, que dá um guia, um checklist ou um template. Eu queria algo que realmente ensinasse e agregasse valor real à vida de quem assistisse aquele vídeo.

Então, decidi fazer o que há séculos é usado para aprendizado e, provavelmente, é a melhor forma de se aprender algo diretamente da fonte.

Então, primeiramente, parabéns pela decisão de mudar a sua vida, e eu prometo me esforçar ao máximo para te ajudar a evoluir financeiramente com este livro.

É claro que ele, por si só, não faz diferença alguma na vida se você não aplicar, não testar, não errar e aprender com os erros.

Eu já comecei vários negócios e tentei muitas coisas antes de fazer as coisas darem certo e continuo falhando muito. Porém, toda falha carrega dentro de si uma semente de aprendizado.

Antes de darmos continuidade, para firmar o seu compromisso consigo mesmo e comigo mesmo, para mostrar que você está destinado a vencer, pegue o seu celular.

Já pegou? Ainda não? Estou esperando.

Pronto, pegou?

Abra o seu Instagram. Busque pelo meu perfil; enquanto escrevo este livro, meu perfil está como @eduardoarraiss, porém quero mudar para @eduarraiss.

Então, teste e veja se me acha.

Me siga, se ainda não estiver me seguindo.

Agora vá para os seus stories e tire uma foto dessa sua leitura. E escreva: “Pegando o conhecimento direto da fonte com @(meu perfil)”.

Faça esse compromisso público, mostre para as pessoas que está estudando para se tornar alguém na vida.

Compromissos públicos tendem a ser mais poderosos do que compromissos feitos consigo mesmo.

Quando alguém faz uma promessa a uma pessoa, sente-se mais pressionada a cumprir do que quando faz promessas a si mesma.

Este não é mais um livro com uma solução mágica para você ganhar dinheiro.

A maioria dos gurus digitais diz que só existe um caminho, uma fórmula, seja ela PLR, Dropshipping, a profissão do momento… Tudo porque eles querem te vender o curso deles com aquele mecanismo.

Eu estou aqui para te ensinar os fundamentos, te mostrar todas as possibilidades e te deixar escolher aquela que mais combina com você, com o seu propósito pessoal, com as suas paixões.

O melhor modelo de negócios para começar

O melhor modelo para começar a ganhar dinheiro na internet é a partir da prestação de serviço.

Esse é o melhor modelo para começar e se alavancar.

Nesse modelo, você foca em uma única habilidade e vende ela.

Como um serviço de gestão de mídias sociais, escrita de roteiros para o YouTube, tráfego pago ou profissões de áreas mais convencionais como nutrição, psicologia, educação física e por aí vai…

Porém, ainda nesse modelo, há estratégias para você se diferenciar, criar um negócio único e ser mais bem pago.

E falaremos sobre isso.

Esse negócio consiste em você realizar algo que vamos falar aqui mais para a frente.

Que é o mapeamento de problemas, e a partir do mapeamento de problemas, você busca uma solução para vender.

E uma forma de vender as soluções, muitas vezes, é através de prestação de serviço onde você pode cobrar um ticket mais alto.

Nesse modelo, você até pode trabalhar 2h-4h por dia em alguns casos, mas depende da organização dos seus processos, seu nível de habilidade, organização e o ticket médio que você é pago.

Por exemplo, eu tenho um cliente no qual eu trabalho em média 1h-2h por mês e recebo R$1.500.

Porém, antes de começar qualquer negócio, até mesmo como prestador de serviço, é essencial que você consiga montar um bom plano de negócios.

E não estou falando aqui de planos de negócios complexos que se aprende em faculdade, chatos de montar que você gasta muito tempo criando e não valida nada, apenas faz algo bonitinho.

Planejando e validando seu negócio

Modelo de negócios: Pense na forma como você monetiza, como você ganha dinheiro? É um negócio de prestação de serviço? É um negócio de corretagem? É um SaaS?

Vamos analisar os principais modelos de negócio da atualidade:

Produto Digital (Infoproduto): Modelo de negócios baseado na criação, venda e distribuição de produtos digitais, como e-books, cursos online, webinars, softwares e outros materiais educativos ou de entretenimento. Esses produtos são vendidos diretamente aos consumidores através de plataformas online, permitindo acesso imediato e ilimitado. A monetização vem da venda desses produtos digitais, que têm baixo custo de reprodução e distribuição.

SaaS (Software as a Service): Modelo de negócios em que o software é disponibilizado como um serviço online, com assinatura recorrente. Os clientes pagam para acessar e usar o software pela internet, sem precisar instalar ou manter o programa. Exemplos incluem softwares de gestão, ferramentas de colaboração e aplicativos de produtividade.

E-commerce: Modelo de negócios que envolve a venda de produtos físicos através de uma plataforma online. Os consumidores podem navegar por um catálogo de produtos, fazer pedidos e realizar pagamentos diretamente no site ou aplicativo da loja virtual. O e-commerce pode operar em diversos nichos de mercado, incluindo moda, eletrônicos, alimentos, entre outros. A monetização vem das vendas realizadas pela plataforma, exigindo uma logística eficiente de armazenamento, gestão de estoque e entrega.

Corretagem/Afiliado: Modelo em que o negócio age como intermediário entre duas partes, facilitando transações (corretagem) ou promovendo produtos de terceiros em troca de uma comissão (afiliado). No caso da corretagem, o corretor conecta compradores e vendedores e recebe uma comissão pela venda ou transação. No marketing de afiliados, o afiliado promove produtos ou serviços e ganha uma comissão por cada venda realizada através de seu link de referência.

Publicidade: Negócios que operam neste modelo geram conteúdo atrativo para construir uma audiência significativa em plataformas como blogs, redes sociais, podcasts e outros canais digitais. A monetização vem da venda de espaço publicitário para marcas interessadas em atingir essa audiência, seja através de posts patrocinados, inserções publicitárias em vídeos ou podcasts, banners em sites e mais.

Prestação de serviço: Neste modelo, o negócio oferece serviços especializados aos seus clientes, em vez de produtos físicos ou digitais. Pode incluir consultoria, design, desenvolvimento de software, serviços de manutenção, entre outros. A monetização ocorre através da cobrança pela prestação desses serviços, que pode ser baseada em hora, projeto ou contrato de longo prazo.

Qual o modelo certo para você?

Todo modelo pode ser o modelo certo para você. Porém, cada um se encaixa em diferentes momentos da vida.

Um SaaS pode ser um bom modelo para você se você tem uma boa visão de mundo e consegue pensar em produtos inovadores que as pessoas gostariam, porém você ainda não tem dinheiro o suficiente para construir um SaaS.

Então, não é o momento.

Se você está em um momento em que tem que trabalhar em algum lugar para extrair a sua renda, provavelmente o modelo de prestação de serviço é o melhor inicialmente para você, pois 1, 2, 3 clientes podem já te ajudar a se sustentar e largar o seu emprego atual para ter mais tempo para a criação do seu negócio.

E você pode começar por um modelo que eu vou falar aqui na rotina de trabalho de 4h, onde você produz conteúdo, constrói audiência ao redor das suas paixões, do que você gosta de falar, para vender infoprodutos e também espaços publicitários. E pode também ver a viabilidade de vincular isso com a sua prestação de serviço e potencializá-la.

Mas existe nessa equação algo que é:

O que você quer?

O que te dá prazer em fazer? Com o que você gostaria de começar a trabalhar?

E isso vai muito para o tipo de produto que você pode querer vender.

Por exemplo, eu gosto de estudar e entender sobre métricas, growth, escala de empresas… Porém, não é algo que, pelo menos no momento atual, eu gostaria de falar. Eu prefiro falar mais sobre criatividade, desenvolvimento pessoal, como começar um negócio no digital, como você pode transformar sua paixão em dinheiro e potencializar o que já tem dentro de você.

Eu quero produzir conteúdo para a massa e ajudar uma massa de pessoas e não uma minoria.

Como descobrir o que você quer?

Quais são suas paixões?

O que você gosta de estudar?

O que genuinamente te fascina?

Quando você descobre os seus interesses, torna-se mais fácil escolher uma direção.

No meu caso, genuinamente eu gosto de: Branding, conteúdo, Direção e construção de roteiro de filmes e séries, Desenvolvimento pessoal, narrativa, conteúdos de filmmaker.

Fora vários outros interesses. Porém, você percebeu como está tudo centrado na criatividade? Não tem como eu oferecer um serviço de contabilidade, automação ou qualquer outra coisa se eu gosto da criatividade, eu gosto de encantar e ensinar.

A partir desses interesses, eu poderia: Escrever roteiros para o YouTube, para o Instagram, prestar serviço de construção de marca (já fiz), prestar serviço de social media e muito mais.

Nesse momento, você vai ficar meio perdido, mas ao final deste livro, você terá mais clareza de como encontrar diversos modelos de negócio que te atraem e validar esses modelos.

Domínio de Maestria

Se você quer ser bom em uma coisa, ser excepcional, você será bom em várias coisas.

Em um mundo de especialistas, generalistas vencem. O especialista só te vence em um contexto, que é dentro da especialidade dele, enquanto você é melhor em uma gama de coisas muito maior e muito mais útil.

Eu te recomendo ser um generalista, pesquise sobre suas paixões, aprenda e tenha alguns assuntos em que você é especialista também.

Generalistas têm plasticidade cerebral suficiente para transitar em diversos assuntos e achar soluções para problemas não resolvidos.

Generalistas têm mais facilidade de iniciar um negócio e liderar pessoas.

Generalistas tendem a se sair melhor sob pressão e lidar com as situações difíceis da vida.

Mas você não pode ser um generalista perdido; você precisa saber como se desenvolver para que todo dia você dê mais um passo em direção à maestria de seus interesses.

Divida seus estudos em 3 áreas:

Negócios, desenvolvimento pessoal e interesses genuínos.

Quando você divide dessa maneira, você se mantém perseguindo suas curiosidades e interesses genuínos, enquanto se desenvolve como pessoa, tornando-se mais sábio, mais bem espiritualizado e aprendendo a lidar melhor consigo mesmo, com as situações da vida e com outras pessoas.

Você também se desenvolve na área de negócios, aprendendo marketing, vendas e diversas habilidades essenciais para qualquer negócio que você venha a criar, e tendo sabedoria para monetizar as suas paixões.

Eu recomendaria que qualquer um inegavelmente estudasse:

Negócios:

• Construção de negócios e produto
• Marketing de crescimento (Growth)
• Copywriting, vendas e persuasão no geral
• Estratégia de crescimento orgânico
• Branding – Construção de marca

Leituras recomendadas:

• “Growth Hacking” por Sean Ellis
• “Dotcom Secrets” -> A base de todo curso de marketing dos gurus que você conhece
• “Manual do Empreendedor”
• “Estratégia do Oceano Azul”
• “Ideias que Colam”
• “Comece pelo Porquê”
• “On Branding”

Desenvolvimento pessoal:

• Espiritualidade
• Comportamento humano
• Desenvolvimento mental, emocional

Vou recomendar autores em vez de livros, autores que irão te agregar muito valor:

• Jordan Peterson – Além dos livros é super ativo nas mídias com muito conteúdo de valor
• Tony Robbins – (“Desperte seu Gigante Interior”) -> A maioria dos gurus do Brasil copia esse cara
• David R. Hawkins – (“Letting Go” é uma excelente leitura)

Interesses Genuínos: Aqui quem manda é você. O que você quer estudar? Vou deixar aqui os meus interesses:

• Cinema
• Construção de roteiro
• Stand Up
• Marketing e Growth
• Comportamento Humano
• Espiritualidade
• Filmmaker
• Branding
• Narrativa
• Física Quântica (Recentemente comecei a ter interesse, que engraçado hahaha)

Aqui eu só flutuo e pesquiso sobre os interesses com base no meu nível de curiosidade no momento. Não fico estudando todos de uma vez; eu vou com base na minha curiosidade e vontade, geralmente fico umas semanas ou meses imerso entre 1 a 4 tópicos e domino eles até o ponto que é necessário para mim.

Faça o exercício de definir seus interesses agora.

Como começar um negócio?

Qualquer um pode começar um negócio.

Se você é capaz de resolver um problema, você é capaz de começar um negócio.

E o melhor é resolver um problema que seja seu.

Quando você resolve um problema seu, uma dor que você tem, aquilo é algo que te interessa.

E se você notar que outras pessoas também têm o mesmo problema e pagariam para resolver esse problema, é uma solução a ser vendida.

Exemplos de negócios que começaram a partir de problemas pessoais:

Spanx por Sara Blakely: Sara Blakely estava se preparando para uma festa quando percebeu que não tinha a peça de roupa íntima adequada para usar sob suas calças brancas. A partir dessa necessidade pessoal, ela criou o Spanx, uma linha de roupas íntimas modeladoras que se tornou um sucesso mundial.

WhatsApp por Jan Koum: Jan Koum, co-fundador do WhatsApp, cresceu na Ucrânia, onde as ligações telefônicas eram caras e a privacidade era uma preocupação constante. Ele criou o WhatsApp para oferecer uma forma acessível e segura de se comunicar, resolvendo um problema pessoal que também afetava milhões de pessoas ao redor do mundo.

Dropbox por Drew Houston: Drew Houston estava constantemente esquecendo seu pen drive, o que o frustrava tremendamente. Ele precisava de uma maneira melhor de acessar seus arquivos de qualquer lugar sem carregar um dispositivo físico. Esse problema pessoal levou à criação do Dropbox, um dos primeiros e mais populares serviços de armazenamento em nuvem.

Airbnb por Brian Chesky e Joe Gebbia: Brian Chesky e Joe Gebbia estavam lutando para pagar o aluguel do apartamento em que viviam em San Francisco. Eles decidiram alugar colchões de ar em seu apartamento durante uma conferência local, como uma forma de ganhar dinheiro extra. Essa experiência pessoal levou ao desenvolvimento do Airbnb, uma plataforma global de compartilhamento de acomodações.

Nubank por David Vélez: O processo complicado e burocrático de abrir uma conta bancária no Brasil levou David Vélez a fundar o Nubank em 2013. Frustrado com a experiência extremamente negativa nos bancos tradicionais brasileiros, ele decidiu criar um banco digital que simplificasse esse processo, oferecendo aos clientes uma experiência bancária sem complicações, sem taxas abusivas e totalmente digital.

Magazine Luiza por Luiza Helena Trajano: A história do Magazine Luiza começa com uma pequena loja em Franca, São Paulo, mas a visão de Luiza Helena Trajano de digitalizar o varejo brasileiro transformou a empresa em uma das maiores varejistas do país. Luiza identificou a necessidade de integrar as experiências de compra online e offline para melhor atender aos clientes, uma abordagem inovadora que revolucionou o varejo brasileiro.

iFood por Fabrício Bloisi: O iFood surgiu da necessidade de simplificar o processo de pedido de comida. Fabrício Bloisi e seus co-fundadores perceberam que poderiam resolver um problema comum: a dificuldade de pedir comida de forma rápida e conveniente. O iFood revolucionou o mercado de entrega de alimentos no Brasil, tornando-se líder no setor de delivery de comida.

Como se tornar um mestre em identificar problemas

Identificar problemas é mais simples do que parece.

Basta prestar atenção no seu dia a dia.

Observe problemas que te atrapalham, te fazem menos produtivo, que te deixam angustiado.

Esses dias eu pensei: “Poxa, ao invés de gastar tempo cozinhando, poderia existir alguém que viesse na sua casa e fizesse marmitas fresquinhas, ou que talvez fizesse as marmitas personalizadas para a minha dieta e me entregasse 3 vezes por semana, ao invés de comprar essas marmitas fitness congeladas.”

Essa pessoa iria me poupar muito tempo e seria bem paga por isso, sem contar que ela pode escalar e aproveitar o tempo que cozinha para um e cozinhar para vários e multiplicar o quanto ganha por hora.

E mais ainda, poderia existir um “iFood” para esse tipo de serviço, com vários “chefs”, suas especialidades, preço, onde você escolhe quem está mais próximo e entrega. Se você não gostar da comida de um, você testa outro depois.

Esse foi um problema meu.

Olhe para os seus problemas.

Porém, mais do que enxergar problemas, você precisa solucioná-los e validá-los.

Como saber se a sua solução é vendável?

Você pode ter na sua cabeça uma solução que é muito boa, mas você não sabe se ela é viável de ser vendida.

Será que ela tem público? Será que as pessoas pagariam por ela?

A melhor forma de descobrir isso é saindo da sua mesa e conversando com pessoas reais e tentando vender.

No meu caso da empresa de marmitas, eu poderia conversar com as pessoas que eu sei que sofrem do mesmo problema e têm o mesmo lifestyle para tentar vender para elas, fazer um acordo e receber o dinheiro antes mesmo de produzir, assim eu não tenho custo inicial e produzo sob demanda.

Sempre pergunte-se:

O que? Quem? Onde?

O que -> Qual o problema? Quem -> Quem tem esse problema? Onde -> Onde estão essas pessoas.

Assim você sabe para quem vender e onde essas pessoas estão para que você potencialize seus esforços de marketing.

Modelando seu negócio e entendendo a viabilidade

Você já viu aqui sobre modelo de negócios, mas você precisa entender sobre:

Mercado: Entenda sobre esse mercado. Esse é um mercado que está em alta? Ou é um mercado em baixa?

Esse mercado já tem público? Existem pessoas produzindo outras soluções para esse mercado?

Se já existe gente produzindo, é porque tem público para comprar, então vá para cima. Se não tiver ninguém, ou você tem um negócio de ouro nas mãos ou não vai dar certo, é 8 ou 80.

Pesquise as projeções desse mercado.

Esse mercado já teve sua alta e está em queda? Ou esse mercado está em crescimento? É um mercado estável?

No caso das marmitas, o mercado fitness está cada vez mais em alta.

Para o caso de um curso de inglês, esse é um mercado estável.

E para o caso de varejo físico, esse é um mercado que cada dia mais está caindo devido ao mundo digital.

Mecanismo Único: Qual o seu mecanismo único? Qual a diferenciação da sua oferta?

Eu poderia ter uma empresa de marmitas convencional ou de marmita fitness congelada.

Na minha ideia, o diferencial dela é que seria uma empresa que oferece marmitas fitness caseiras, calculadas para a sua dieta e fresquinhas na sua casa.

1. iFood
   • Mecanismo único: O iFood simplificou o processo de pedir comida ao reunir uma ampla variedade de restaurantes em uma única plataforma. Os usuários podem facilmente comparar opções, ver avaliações e fazer pedidos com alguns cliques, eliminando a necessidade de múltiplos aplicativos ou ligações telefônicas.
2. Uber
   • Mecanismo único: A Uber transformou o transporte urbano ao permitir que qualquer pessoa com um smartphone solicitasse uma corrida em minutos. O diferencial está na sua conveniência, transparência de preços e a capacidade de avaliar motoristas, melhorando a segurança e a confiança no serviço.
3. Airbnb
   • Mecanismo único: O Airbnb ofereceu uma alternativa única às hospedagens tradicionais permitindo que pessoas alugassem seus espaços extras para viajantes. Isso não só proporcionou uma forma de renda adicional para os anfitriões, mas também criou experiências de viagem mais autênticas e acessíveis para os hóspedes.
4. Netflix
   • Mecanismo único: A Netflix revolucionou o entretenimento doméstico ao oferecer streaming de filmes e séries por uma assinatura mensal acessível. Seu diferencial inclui um vasto catálogo de conteúdo, recomendações personalizadas e a capacidade de assistir em qualquer lugar, a qualquer hora.

Canal: Qual o seu canal de vendas? Por qual meio você vende e encontra seus clientes?

Hoje vivemos em uma época em que você pode encontrar as pessoas em múltiplos canais digitais.

No meu caso da empresa de marmitas, eu começaria com o Meta Ads, anunciando no Instagram.

Porém, anunciar para quem pesquisa marmita fitness no Google seria uma boa, e um excelente canal.

E melhor ainda, eu poderia fazer exposições em feiras e eventos fitness pelo Brasil.

E poderia até tentar a sorte em eventos de empresários ocupados que sentem falta dessa opção para se manterem na disciplina, comendo bem.

Outro canal seria justamente pagar criadores de conteúdo que têm o público que eu quero atingir para divulgar a minha marca.

Canais que eu encontrei para a empresa de marmitas:

• Meta Ads
• Google Ads
• Eventos Fitness
• Eventos Empresários
• Criadores de conteúdo.

Validando seu negócio sem gastar muito tempo e dinheiro

Eu já falei aqui, mas vou repetir.

A melhor maneira de validar o seu negócio é indo para o campo de batalha e vendendo.

E existem diferentes maneiras de validar um negócio.

Jeito 1: Conversando com pessoas conhecidas

A primeira é olhando para o seu círculo social e analisar quais pessoas você conhece que poderiam se interessar na sua solução.

E ir despretensiosamente conversar com elas, abordar o problema e tentar vender o produto para elas.

A melhor maneira de fazer isso é usando o método SPIN Selling.

Situação: O objetivo é fazer perguntas e entender a vida atual do cliente, entender as situações que ele está vivendo buscando enviesar essas perguntas para o problema que você quer resolver.

Problema: A partir da situação que essa pessoa está enfrentando, você fará perguntas destinadas para o problema, a ponto de fazer o cliente reconhecer que tem o problema e ficar ciente disso.

Implicação: Nesse ponto, você abordará as consequências de não resolver o problema, gerando mais dor no cliente e fazendo-o perceber o problema como maior do que ele pensava e agitando a urgência que ele precisa resolver.

Necessidade: Aqui, a ideia é fazer perguntas articuladas para a solução para que o cliente pense qual poderia ser a solução ideal para o problema dele, e você pode enviesar com a solução que você já tem. A partir dessas perguntas, a solução passa a ser uma necessidade, e você apresenta a sua solução.

Simulação de Conversa Usando o Método SPIN

Contexto: Um amigo (André) está conversando com um vendedor (João), que promove marmitas fitness caseiras. André é um profissional ocupado, sempre em busca de opções saudáveis para se alimentar durante sua rotina agitada.

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André: Eu realmente preciso encontrar uma maneira de comer melhor. Com meu trabalho e estudos, mal tenho tempo para cozinhar.

João: Entendi, André. Você mencionou que tem uma rotina bastante ocupada. (Situação) Como você costuma se alimentar durante a semana?

André: Ah, é bem variado, mas não da maneira que eu gostaria. Acabo recorrendo a comidas rápidas e nem sempre saudáveis.

João: Parece complicado. E como isso afeta sua energia e saúde? (Problema)

André: Não é ideal. Sinto que poderia ter mais energia. E, honestamente, sei que não estou recebendo todos os nutrientes de que preciso.

João: Entendo. E você já pensou nas possíveis consequências a longo prazo de não mudar esse hábito? (Implicação)

André: Sim, e isso me preocupa. Sei que preciso de uma solução, mas é difícil encontrar tempo e energia para mudar.

João: Completamente compreensível. E se houvesse uma maneira de ter acesso a refeições saudáveis, balanceadas e prontas para comer, sem precisar gastar tempo cozinhando ou planejando? O que isso significaria para sua rotina? (Necessidade)

André: Seria incrível. Isso definitivamente me pouparia muito tempo e me ajudaria a manter uma dieta mais saudável.

João: Ótimo! É exatamente isso que ofereço com minhas marmitas fitness caseiras. Elas são feitas pensando em suas necessidades nutricionais, entregues na sua casa, e você não precisa perder tempo cozinhando ou planejando suas refeições. Como acha que isso se encaixaria na sua rotina?

Jeito 2: Marketplaces

Dependendo do seu produto, você pode colocá-lo em marketplaces como Mercado Livre, Magalu, iFood e testar a sua solução.

A ideia de colocar em marketplaces é porque você não precisa pagar por tráfego, as pessoas já estão lá. Se a sua oferta for boa e o produto interessante, elas comprarão.

Jeito 3: Marketing Orgânico

Você pode criar uma conta no Instagram ou usar a sua para divulgar a solução.

Esse jeito de validação requer um pouco mais de tempo para validar por ser orgânico.

Porém, é uma excelente maneira de validar seu produto sem investir 1 real.

Jeito 4: Anúncios Online

Nesse caso, é necessário um investimento antes da venda.

Mas busque um investimento baixo para validar a sua oferta; você só precisa de uma venda para validá-la.

Se o seu produto custa R$50, considere investir no máximo R$100 para ver se vende.

Se gastou o dobro e não vendeu, pode ser que algo esteja errado com as suas campanhas, ou então o seu produto não é bom o suficiente.

Jeito 5: Conversando com Desconhecidos

Você também pode abordar pessoas na rua, fazer ligações e enviar mensagens frias; é assim que chamamos quando um público é desconhecido, um público frio.

E tentar vender para eles. Assim, você pode abordar muitas pessoas e vender para várias pessoas ou não; é um método mais cansativo, porém ainda muito viável pois você está indo para campo e também captando opiniões das pessoas para melhorar sua oferta.

Comece pelo Porquê

Você entendeu os fundamentos para começar um negócio.

Porém, há negócios que você terá muita vontade de fazer, e outros que não.

Justamente pela sua paixão.

Como na ideação de um negócio, a gente começava pelo problema; eu vou te recomendar começar sua vida e tudo o que for fazer, até mesmo um negócio, comece pelo porquê, como diria Simon Sinek.

Por que você está fazendo o que você faz?

Vá atrás do seu propósito, o que te move.

Isso não é necessário para você fazer dinheiro, porém quando você descobre seu propósito, você não tem mais dúvidas do caminho a trilhar.

Você sabe as oportunidades que são feitas para você.

Você de certa forma consegue sentir o seu futuro.

Eu descobri muito cedo que o meu propósito é justamente potencializar o que tem dentro das outras pessoas, para que essas pessoas se tornem melhores e, a partir do momento que as pessoas se tornam melhores e melhoram suas vidas em todos os aspectos, o mundo se torna um lugar mais harmônico, feliz, com menos problemas e mais fácil de viver.

Como começar a descobrir o seu propósito?

Muita coisa você vai descobrindo com o tempo.

Mas tem como ser intencional na descoberta do seu propósito, e eu vou te compartilhar uma estratégia que eu uso para construir o propósito de marcas quando sou contratado para fazer um projeto de Branding.

Através dos “Porquês”.

Quando eu pergunto para uma pessoa qual o propósito da marca dela e por que está no mundo, eu vou investigando e perguntando o porquê de cada coisa, até chegar na essência.

Vou te dar o exemplo desse processo para a construção da marca da minha empresa por trás dos meus conteúdos, a Newave, que é praticamente a minha marca pessoal. Porém, eu já estou preparando um terreno para um lado mais empresarial com a Newave que terá diversas marcas dentro dela, como a Newave School muito em breve.

No meu caso, eu parei os porquês um pouco antes e não detalhei mais ainda pois era para mim; então, tudo já estava na minha cabeça;

Propósito: Potencializar o que existe de melhor dentro das pessoas e ajudá-las a viverem uma vida de riqueza espiritual, intelectual, emocional, financeira e com conexões significativas.

Processo dos porquês: “Por que estou criando a Newave? Porque quero tornar as pessoas menos mecânicas e mais criativas e ensiná-las a ganhar dinheiro a partir dessa criatividade. Por que você quer ajudar as pessoas a serem mais criativas? Porque a criatividade liberta; quando você é criativo, consegue achar uma solução para qualquer problema da sua vida.

Por que você quer “libertar as pessoas”? Eu sinto que as pessoas estão presas em um fluxo onde elas não pensam, não questionam. E estão indo para um caminho ruim, sem evolução do qual irão sofrer, e será difícil encontrar a felicidade.

Você se preocupa com a criatividade das pessoas, por quê? Pessoas felizes espalham felicidade, pessoas felizes são educadas, pessoas felizes ajudam outras pessoas, pessoas felizes trabalham com paixão, pessoas felizes não fazem o mal, apenas o bem.

Por que você quer tornar as pessoas mais felizes? Porque o mundo se torna um lugar melhor. Quando se tem criatividade e capacidade de pensamento, você questiona e faz as coisas acontecer. Quando você está em movimento por algo que gosta, você está tão feliz quanto estará ao conquistar.”

Quando você descobre o seu propósito, você descobre o que quer fazer no mundo, e todos os seus negócios, de alguma forma, estão ligados com esse propósito.

A nova economia e como se aproveitar dela

Torne-se um criador de conteúdo, não importa quem você seja ou o que você faz.

Você é médico? Se tornar um criador de conteúdo vai te fazer ganhar mais. É nutricionista? Se tornar um criador de conteúdo vai te fazer ganhar mais. É engenheiro? Se tornar um criador de conteúdo vai te fazer ganhar mais. É desocupado? Se tornar um criador vai te fazer deixar de ser e ganhar alguma coisa.

Criadores de conteúdo estão sendo muito mais bem pagos que a grande maioria das profissões hoje em dia.

Isso porque o conteúdo tem um poder que nenhuma outra profissão sozinha tem.

A CONSTRUÇÃO DE AUDIÊNCIA.

Audiência vale dinheiro.

O Instagram vende mídia; ele vende anúncios para empresas que querem anunciar para pessoas como os seus seguidores.

Marcas que querem alcançar o seu público irão te patrocinar e pagar para você divulgar as marcas.

Se você for pequeno, ainda mas com um bom alcance, é capaz de você ganhar uns R$1mil-R$2mil por mês para divulgar as marcas, além de receber e poder usar os produtos dessas marcas.

Imagina essa quantidade sendo patrocinado por 5-10 marcas?

E mais ainda, se você for um criador inteligente, você saberá como potencializar a sua receita.

Se trata de você começar a empreender e aplicar tudo o que já foi falado aqui.

Seus fãs comprarão qualquer produto que tiver uma boa oferta. E por oferta, eu não quero dizer “preço”; eu quero dizer sobre a oferta que você constrói que demonstra o valor do seu produto e faz as pessoas se sentirem tentadas a comprar.

Vou falar mais sobre isso mais à frente.

Mas, você pode criar tanto produtos digitais na área educacional e vender muito quanto produtos físicos e criar uma marca de sucesso como fizeram Virginia Fonseca (Fundadora da We Pink) e Bianca Andrade (Fundadora da Boca Rosa Beauty).

A Bianca mesmo, assim como a Virginia, eram de origem humilde e começaram a criar conteúdo que agregasse, engajasse ou de alguma forma entretesse a sua audiência. E olha só, elas não fizeram exatamente algo que eu costumo falar, que é sobre você criar o seu nicho ao redor de conteúdos que você gosta e construir uma audiência qualificada para a venda de um infoproduto.

Elas construíram uma audiência ao redor de um conteúdo de entretenimento, porém ainda assim, elas produziam para pessoas como elas, elas falavam de maquiagem, roupa e construíram um público tão forte que, ao invés de continuarem sendo patrocinadas por marcas, hoje têm suas próprias marcas.

E só em 2022, a Boca Rosa Beauty obteve um faturamento de R$180 milhões. Nada mau para uma menina que cresceu na favela, produzindo conteúdo com o celular que tinha na época, né?

E se você vende serviço, já é um profissional em alguma área, é melhor ainda para você. Pois, através da produção de conteúdo, você inicialmente começa a fechar mais serviços, e com o tempo, conforme adquire mais reconhecimento e vai ficando com o tempo mais escasso, pode ir cobrando muito mais.

Potencializando seu negócio com a internet

Eu falei agora há pouco sobre o poder da audiência.

Se o poder está na sua audiência, você precisa construir uma audiência.

Agora, como?

Talvez você tenha as seguintes dúvidas:

• Como construir uma audiência?
• Qual tipo de conteúdo posso produzir?
• Já produzo, porém não construí uma audiência.

Vamos abordar tópico por tópico.

Como construir uma audiência?

Comece por olhar seu Instagram ou o seu YouTube e perguntar-se por que você segue quem você segue.

Em algum momento da sua vida, você deve ter visto algum conteúdo dessas pessoas que te agregou valor, e você quis seguir.

Outros você seguiu por modinha e porque todo mundo segue, apenas porque é famoso, mas não agrega muita coisa, e tá tudo bem.

Outros são pessoas próximas.

E tem também nesse grupo pessoas que você vai olhar e se perguntar “por que eu sigo essa pessoa?”

E provavelmente irá deixar de seguir, porque ou ela não produz conteúdo, ou o que ela produz não é mais relevante para você.

Produzir conteúdo é sobre se tornar relevante para uma audiência.

Você se torna relevante quando agrega algo de valor na vida dessa pessoa.

Desde entretenimento e risadas até conhecimento.

Então, para construir uma audiência, você precisa agregar algo para o seu público.

O que você quer agregar?

Liste aqui todas as coisas que você quer agregar ao seu público.

LITERALMENTE TUDO.

E esse tudo provavelmente você tentará agregar em seus conteúdos, trazendo a sua personalidade.

Eu vou dar o meu exemplo do que eu busco agregar.

• Conhecimento
• Consciência da vida
• Senso crítico
• Umas boas risadas
• Empatia e compaixão pelas pessoas
• Desenvolvimento pessoal
• Desenvolvimento espiritual
• Desenvolvimento financeiro
• Entretenimento

E eu consegui unir tudo isso no meu primeiro vídeo do YouTube. E claro, com o tempo vai melhorar.

Porém, é um vídeo em que eu passei por todas aquelas camadas.

Então, o que você quer agregar?

Após isso, qual tipo de conteúdo produzir?

A primeira coisa que você tem que entender é que você tem que produzir sobre o que você gosta.

Se você não fala sobre algo que te deixa entusiasmado, você não vai ser consistente.

Alguns gostam de física, outros de filosofia, outros de desenvolvimento pessoal, outros de falar de si mesmos e uma parte de falar dos outros.

E todos esses “tipos” monetizam.

Agora, se pergunte do que você gosta de falar.

Olha lá em cima tudo o que você disse que quer agregar na vida das pessoas e busque um tópico que você quer falar.

Busque assuntos que você gosta de estudar e não seria nenhum problema ter sempre conteúdo novo sendo postado.

Você vive um ciclo de estudar e compartilhar.

E na hora de começar a produzir, você tem 2 caminhos.

E eles vão depender da sua maestria quanto à produção de conteúdo.

Eu escolhi o 2° caminho, mas você pode optar pelo 1°.

Content Circle Framework

O content circle framework trata-se de estrategicamente você construir sua fama ao redor de um nicho muito específico que poucas pessoas produzem, mas que é um mercado em crescimento, estabilizado ou que tem grande potencial mas nunca foi atendido.

Se fizermos uma analogia.

Aqui no Brasil, o Primo Rico (Thiago Nigro) começou produzindo conteúdo sobre finanças e investimentos. Mas, pouco a pouco, ele foi abrindo seu círculo; hoje, vemos ele falando sobre empreendedorismo, sobre a vida, filosofia, principalmente em podcasts e no seu Instagram.

O Content Circle Framework traz um crescimento um pouco mais lento, porém seguro, e que irá sim te trazer muita credibilidade e, dependendo do seu nicho, muito dinheiro desde o começo.

Uma pessoa que decide aproveitar a ascensão das I.A’s (Inteligências Artificiais) e ter como seu Core Circle as I.A’s, ou seja, seu nicho principal. Essa pessoa, de cara, consegue vender cursos e consultorias para empresas. E com o tempo, pode ir abrindo o seu círculo para falar de estudos, de produtividade, filosofia e vários assuntos que o ajudarão a captar ainda mais audiência.

Etapa 1: Círculo Central (Core Circle)

• Objetivo: Concentrar-se em uma audiência muito restrita.
• Como Fazer: Identifique um nicho dentro de um nicho que seja apaixonante tanto para você quanto para seu público. Isso pode ser algo extremamente específico, desde que exista paixão.
• Ação Prática: Defina o valor específico que seu Círculo Central deseja e torne-se uma fonte confiável de informação sobre esse assunto. Use a fórmula de “resultado que você entregará + mercado-alvo” para identificar claramente seu foco.

Etapa 2: Círculo Médio (Medium Circle)

• Objetivo: Expandir seu conteúdo para apelar a um público mais amplo, mas que ainda tenha sobreposição com os interesses do Círculo Central.
• Como Fazer: À medida que você expande, seu conteúdo deve ainda ressoar com o Círculo Central, mas também atrair um público mais amplo com interesses relacionados.
• Ação Prática: Encontre temas que sejam de interesse tanto para seu público inicial quanto para o novo público mais amplo. Certifique-se de que há uma conexão clara entre o conteúdo para ambos os círculos.

Etapa 3: Círculo Grande (Large Circle)

• Objetivo: Alcançar a maior audiência possível que ainda esteja relacionada ao seu tema.
• Como Fazer: Nesta etapa, o conteúdo deve ser relevante para uma audiência vasta, mas ainda conectado de alguma forma aos interesses do seu Círculo Central.
• Ação Prática: Considere conteúdos que possam atrair a atenção de um grande público, mantendo uma conexão com seu público original. O conteúdo deve ainda incluir seu público central, mas expandir sua influência.

Para criar seu próprio Content Circle Framework:

1. Identifique seu Círculo Central: Pense em um valor específico que um grupo específico de pessoas deseje e torne-se uma fonte confiável de informação sobre esse valor.
2. Defina seu Ponto de Vista Único: Pergunte a si mesmo o que todos pensam que é verdade, mas você discorda, o que ninguém no seu mercado-alvo está falando mas deveria, e quais são os maiores erros que seu mercado está cometendo.
3. Expanda para os Círculos Médio e Grande: Use as respostas das perguntas anteriores para criar conteúdo que não apenas ressoe com seu Círculo Central, mas também atraia um público mais amplo com interesses relacionados.

Criar o seu Mercado

Essa opção vai na contramão de começar alguma coisa nichada.

Você já começa com os 3 círculos abertos, porém ainda assim tendo o seu core.

Porém, você não se posiciona em um nicho; você se torna um nicho, você cria o seu mercado.

Essa opção é um pouco mais complexa e requer que você ou entre em uma mentoria comigo ou na Newave School quando for lançada.

A lógica da criação de mercado é a seguinte:

Pessoas são abrangentes; as pessoas não se definem como uma só coisa.

Pessoas são muito mais do que um único conteúdo; elas gostam de vários, elas têm vários traços diferentes na sua personalidade e gostos diferentes.

E você se aproveita disso para se conectar com a sua audiência e criar o seu ângulo único.

Lembra que falamos do seu domínio de maestria?

Então, você dá um jeito de falar sobre todos os tópicos, criando uma visão única.

Eu, por exemplo, falo sobre como qualquer um pode construir um negócio na internet através da criação de conteúdo.

Mas eu torno tudo o que falo mais abrangente. Eu falo com você sobre desenvolvimento pessoal e te ajudo a se desenvolver; eu falo sobre empreendedorismo; eu falo sobre filosofia indiretamente.

E dessa forma, me torno mais amplo e vou trabalhando para a construção de um mercado.

A parte mais difícil da criação de mercado é que você não decide criar um mercado, escolhe o que quer fazer e pronto.

Você pode ter uma ideia inicial do que você quer criar, e essa ideia geralmente está envolvida com o propósito da marca que você está criando e o que quer fazer com ela.

Mas ao longo do caminho, você vai fazendo muitos ajustes para a criação do seu mercado.

E para criar o seu mercado é algo que requer tempo e consistência.

Apenas em casos raros, como você cria um bitcoin ou uma inteligência artificial, você cria um mercado com uma ascensão rápida. E ainda assim, muitos mercados demoram um tempo até ascenderem e de fato criarem um mercado em que outras pessoas querem entrar.

Pois criar um mercado se trata de você criar algo para ser líder, para dominar, porém quando você cria um mercado, você está criando uma oportunidade para surgirem concorrentes. Por isso a importância de você saber construir uma marca para liderar e uma comunidade forte e fiel.

Outra coisa que pode ser feita é você trazer um mercado que está bombando lá fora e criar ele aqui; boa parte dos mercados existentes hoje começaram lá. Ou você pode também olhar para um mercado quase inexistente e pouco falado aqui.

Esse é o exemplo do Thiago Nigro e da Nathalia Arcuri no mercado de finanças; eles foram os primeiros a realçar esse mercado que era inexistente, e hoje são os maiores nesse mercado. Bom, um dos maiores…

Com o tempo surgiram concorrentes, alguns muito fortes e que souberam construir suas marcas. Para mim hoje, isso não é por dados; é um favoritismo meu, e porque eu me identifico e gosto mais, eu acho o Bruno Perini maior do que os dois; eu consumo mais e gosto mais, acho que o Bruno também tem um pensamento mais abrangente sempre abordando diferentes óticas.

E para mim, ele se tornou o líder do mercado.

Vemos nesse mercado também pessoas se destacando pela autenticidade e focando em um ângulo diferente, como o Primo Pobre focando principalmente nos endividados, e não em quem já pode investir.

Vale ressaltar a sacada genial, pois ele se apoderou de uma marca que já tinha reconhecimento no mercado, a marca “Primo”, e trouxe o Primo Pobre como um novo personagem na história, fazendo uma brincadeira divertida com o seu nome e criando uma marca mais focada ainda nos Pobres.

Se eu tivesse que te recomendar, apesar de eu ser o criador da 2ª Opção da criação de mercados, se eu fosse você, eu evitaria começar por ela por enquanto.

Essa opção requer que você tenha um domínio das habilidades de branding (construção de marcas), Inovação, Marketing de crescimento, Marketing Orgânico… E várias outras habilidades que eu busco sempre te ajudar a desenvolver, como, por exemplo, a sua visão, o seu senso crítico. Buscando te ajudar a enxergar o mundo com mais clareza e de uma forma mais estratégica.

Só comece pela 2ª opção se você for aluno da Newave (caso já tenha sido lançada) ou for aluno de mentoria. E ainda assim, apenas se você se sentir confortável e confiante.

Rotina de trabalho de 4h

Um criador não precisa de 14h por dia para ser bem-sucedido.

Na verdade, trabalhar 14h por dia é contraproducente.

Os seus resultados estão na sua capacidade de ser criativo e de se colocar em estado de foco profundo.

Você pode passar 8h na frente do computador, mas quantas horas você realmente ficou imerso e focado em alguma tarefa?

4h é tudo o que você precisa para começar a produzir conteúdo, planejar seu negócio, escrever uma página de vendas, validar um negócio, construir uma audiência.

Porém, é claro que, para você trabalhar 4h por dia, você terá que ter consciência do que você está fazendo.

Segundo alguns estudos e relatos que andei vendo, o cérebro humano consegue se manter criativo de 4h a 6h por dia em estado de foco profundo.

Eu estou te propagando aqui o sistema de 4h, principalmente se você tem pouco tempo.

Porém, não é algo que eu sigo 100%; eu estou na busca.

Pois trabalhar 4h por dia não é fácil.

Estranho, não é?

Eu trabalho criativamente de 4h a 6h por dia, de fato.

Mas esse não é meu único trabalho; enquanto eu ainda não posso delegar todas as tarefas manuais, eu sou obrigado a fazer algumas ou buscar aprender mais sobre automações e inteligências artificiais para ganhar tempo no meu dia a dia.

Nos últimos 3 dias, eu gastei o equivalente a 8h por dia editando um vídeo para o YouTube.

Isso, sinceramente, me pesou.

Eu poderia ter demorado só 2h se tivesse apenas cortado o vídeo. E ainda assim, poderia ser um vídeo viral como vários.

Porém, como já disseram alguns de meus clientes, eu sou um “Showman”.

Eu gosto de dar um espetáculo; então, me preocupei em entregar o melhor produto que eu poderia entregar.

Mesmo não estando na minha zona de genialidade, que é a escrita de conteúdo, e onde eu trabalho apenas 4h por dia.

Por isso, delegarei a edição de vídeo para meu irmão; ele tem uma hora mais barata e sabe fazer a mesma edição que eu fiz, para ganhar tempo, pagarei ele para fazer isso para mim.

Isso porque eu farei muito mais dinheiro se puder focar no que realmente importa, que é escrever um conteúdo de mais qualidade, criar minha oferta e fazer vendas, para monetizar o meu negócio e cada vez mais ir pagando para ter mais tempo.

Se você ainda não se alavancou o suficiente para pagar alguém, sem problemas, faça, aprenda e curta o processo.

Eu estava apenas te alertando; o sistema de 4h é magnífico, e você produz com um foco absurdo.

4h por dia durante 6 meses irão te levar para outro patamar.

Como começar seu negócio com 4h?

Primeiro, qual o seu negócio?

Sabendo o seu negócio, você saberá melhor suas atividades e como organizá-las.

Se você seguir o que eu recomendo, que é entrar na Economia da Criação, produzir conteúdo, construir audiência e monetizar essa audiência das mais diversas formas, eu tenho um caminho inicial.

O que você precisa é estudar, aprender, compartilhar em forma de conteúdo e construir audiência.

Eu recomendo que você comece a produzir conteúdo logo de cara por um formato de conteúdo longo e profundo.

O Instagram é maravilhoso, mas 1 vídeo no Instagram não tem a habilidade de conectar uma pessoa tão profundamente a você como um vídeo de 10min ou mais.

Em um formato de conteúdo longo, você consegue agregar muito mais valor, construir uma audiência mais fiel e qualificada para o que você venha a fazer.

Além de que, a partir de um formato de conteúdo longo, você consegue fazer cortes para o Instagram.

Eu recomendo que seu conteúdo longo seja no YouTube.

Nos EUA, você até poderia começar com uma Newsletter. Porém, no Brasil, as pessoas têm muita preguiça de ler; é um formato que ainda não pegou muito bem aqui.

Porém, vídeos no YouTube funcionam muito bem, e a concorrência é menor que a do Instagram, pois as pessoas não querem produzir lá pelos seguintes motivos:

1. Falta de estrutura
2. Inseguranças
3. Preguiça
4. Não tem conteúdo (Um vídeo de 30min é o curso do fulano)
5. Simplesmente não quer

Mas a gente vai trabalhar também escrevendo 2 vídeos focados para o algoritmo do Instagram, em caso de os cortes não funcionarem tão bem. Os vídeos podem ser mais intencionais, e você pode analisar o que vem funcionando ou não para o seu nicho; você pode analisar o que funciona em outros nichos e testar à vontade.

Então, sua agenda pode ser organizada da seguinte maneira:

Segunda: 1h estudo profundo e focado. 1h planejamento de vídeo do YouTube. 1h escreve o vídeo. 1h extra para focar mais na escrita do vídeo, planejamento ou estudar mais se quiser.

Terça: 1h estuda. 1h finaliza o roteiro do vídeo do YouTube. 1h escreve 2/3 roteiros específicos para o Instagram. 1h planeja seu negócio.

Quarta: 1h estuda. 1h/2h – Grava todos os vídeos. 1h planeja o negócio.

Quinta: 2h edita vídeo do YouTube (edição básica). 1h edita vídeos do Instagram. 1h extra para continuar editando ou estudar.

Sexta: 1h planeja o negócio. [NÃO VOU MAIS TE ORIENTAR AQUI]

Olha só, chegou na sexta, e você praticamente já produziu o conteúdo de 1 semana; produza sempre com uma semana de antecedência.

Ou seja, você já fez o trabalho para a construção de audiência e está planejando seu negócio.

E tem muita coisa que é individual. Eu tenho certeza que você consegue produzir todos esses conteúdos em menos de 1 semana. Mas outras coisas podem variar de acordo com o seu momento; dependendo do momento, você terá que passar mais tempo estudando para algo e afiando o seu machado.

Em outro tempo, você terá que dar um foco a mais no negócio, mas sem perder a mão nos conteúdos, que é o pilar da construção da audiência que você vai monetizar.

Muita coisa é individual de cada um, mas você viu que, se organizar direitinho, com 1h por dia, você consegue produzir conteúdo trabalhando de segunda a domingo.

E sim, trabalhe de domingo; experimente trabalhar no domingo de manhã; é maravilhoso. Às vezes, eu emendo um fluxo das 6h até as 9h, que é incrível.

você pode mais do que você imagina

Você foi feito para fazer mais.

Você pode mais.

Eu não duvido que tenha um propósito grandioso dentro de você.

Deus, o universo, ou qualquer crença que você tenha, te fez por uma razão.

Vá e faça.

Não tenha preguiça de começar com 1h. Não se desencoraje pensando que 1h por dia é pouco.

Imagine quem você irá se tornar trabalhando 1h por dia focado no seu sonho?

Você pode ir longe.

Eu agradeço por ter lido este livro; espero ter te ajudado, e peço desculpas se deixei faltar algo.

Como disse, esta é uma primeira versão do livro, que eu fiz com 8h de trabalho, na correria, apenas para ter algo de valor para te dar.

Eu dei meu máximo aqui.

Em breve, talvez em 1, 2, 3 anos ou menos, sairá uma versão completa deste livro, e será o melhor livro do segmento de marketing e empreendedorismo do Brasil.

Com muito conteúdo que eu gostaria de ter abordado ou aprofundado aqui, mas não tive tempo.

Eu abordei o essencial e o que você precisa saber no momento.

É isso, um beijo. Vá agora construir o seu futuro.